A pandemia mudou de vez os hábitos de compra do consumidor. O número de compras on-line aumentou mais de 46%. E, de forma proporcional, os pedidos de devolução subiram consideravelmente. O varejista tem sofrido com o custo dos clientes que compram sem a intenção de manter todos os itens adquiridos. Decidir cobrar pelas devoluções de produtos parece ter sido uma solução. Confira! 

O número de devoluções dos itens de moda é um dos maiores do mercado. De acordo com uma pesquisa da especialista em devoluções ReBound, um em cada três itens de moda são devolvidos. E ainda, segundo um relatório da Openpay, os varejistas do Reino Unido gastam em média £ 5,2 bilhões por ano somente no processo de devolução. 

Tendo em vista reduzir o custo das devoluções para o varejista, a Zara do Reino Unido definiu que quem devolver suas peças em pontos de entrega de terceiros, terá de pagar uma taxa de £1,95. 

Um representante da Zara informou que a devolução de peças compradas on-line poderão ser devolvidas em qualquer loja da Zara no Reino Unido sem nenhum custo. Esse processo já é feito atualmente e a maioria dos consumidores escolhe esse modo de devolução. 

A regra só se aplicará aos clientes que decidirem fazer a devolução em pontos de entrega de terceiros. 

Um estudo recente do ParcelLab, mostrou que, dos 200 principais varejistas do Reino, 76% das marcas ainda fazem a devolução de produtos totalmente gratuita. 

Com o movimento da Zara, a discussão veio à tona se a cobrança poderia vir a ser uma regra no futuro a fim de auxiliar os pequenos varejistas e a colaborar com o meio ambiente e a sustentabilidade. 

Será que essa moda pega no Brasil?

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Fonte da notícia: E-commerce Brasil